sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Deslizamento

Como eu disse no post de ontem, a chuva causou uns estragos aqui em Morro do Coco. Por conta dela não tive como fotografar o deslizamento, mas achei essas fotos no site do jornal Monitor Campista e resolvi postar aqui para mostrar o ocorrido na madrugada de quarta (26).






O local era um comércio, contruído perto de uma enconsta. O dono teve grande prejuízo, mas graças a Deus ninguem se feriu. Em todo o munícipio, de acordo com os jornais, cerca de 100 famílias estão desabrigadas.

Depois de uma semana dessas, esperamos que o SOL volte a nascer...

Novidade

Pois bem, desde quando comecei a escrever não tinha definido em mente qual era a "cara" deste blog. Pensei, refleti e chequei a conclusão de que este espaço estava muito impessoal...então resolvi repaginar e o resultado está no novo nome, que resume o que o blog é. A palavra 'rhema' continuará constante aqui, trazendo edificação e palavras abençoadoras para sua vida...todavia, resolvi ampliar o espaço para que o blog não fique limitado, alargando suas fronteiras (hehehe). Espero que você que passa sempre por aqui, goste da novidade!

Vamos avançar!

Estrago das chuvas

Hoje enquanto passava de carro pelas ruas de Campos, pude ver o caos em que se encontra a cidade. Aqui em Morro do Coco a forte chuva já causou um deslizamente no ínicio da semana (veja a matéria completa) e de acordo com informações alguns moradores de residências próximas ao posto mangueira estão desabrigados e algumas famílias que moram próximas ao local do deslizamento (local de risco), também tiveram que retirar seus bens e sair a pedido da Defesa Civil.

*As fotos tirei hoje, enquanto passava pela Av.Alberto Torres em Campos, em frente ao supermercado super bom.

Em Santa Catarina a situação está cada vez mais séria. Para quem quiser ajudar as vítimas da enchente e até mesmo saber mais sobre o que tem acontecido por lá, clique aqui.
Peço a todos que estejam orando por este estado, pelas vítimas e famílias que perderam tudo que tinham e por aqueles que perderam pessoas amadas em decorrência das enchentes e deslizamentos.
Conheça melhor este importante Estado do Sul do Brasil, aqui.


#Em breve estaremos com novidades no blog.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Reflexão

Esta lenha é minha

1 JOÃO 4.1-21

Amados, amemo-nos uns aos outros, pois o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. (1Jo 4.7.)

Um fazendeiro rico morava sozinho, no meio de centenas de hectares de terras cultivadas. Era um homem avarento e egoísta. Não permitia que ninguém entrasse em sua fazenda para apanhar nem sequer um pedaço de lenha. Quantas vezes deu tiros para espantar mulheres e crianças que, sem conhecerem o perigo, invadiam suas terras para catar os “cavacos” para o fogão de lenha. E aquele homem morreu ali, sozinho. Não havia herdeiros para sua fortuna. E todos os seus bens, que ele guardara com tanta usura, foram para o governo. Como a sua história teria sido diferente se ele conhecesse o amor de Deus e soubesse repartir. Como teria espalhado amor e seria amado.O que deixamos de plantar jamais iremos colher. Há tanta “lenha” nas terras de seu coração! Não permita que elas apodreçam ao léu. Deixe que aqueçam casas inteiras e sejam usadas para fazer a comida de alguém. Semeie amor. Vale a pena!
Fonte: Lagoinha


Depois de ler esta pequena história, me lembro de Gálatas 6.7 que diz: "Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará." Na experiência isso se torna cada dia mais evidente. É a lei da colheita. Colhemos o que plantamos!
O homem não colhe nada além daquilo que planta, mas pela misericórdia de Deus somos livres, livres da lei do pecado e da morte e hoje o que faz parte de nós é a lei do Espírito e da vida. Ainda é tempo de rever seu campo, de arrancar as sementes de morte que ali foram plantadas...ainda é tempo...permita que Jesus cuide de você, como um agricultor cuida da terra...assim, Ele te preparará e sementes dadas a você por Ele darão frutos e multiplicarão na vida de outras pessoas através de você.
Semeie sem reservas as boas sementes que o Senhor tem colocado em seu coração, e colha o fruto do Espírito. "Pois o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança." Gálatas 5.22

O que você tem semeado? Quais frutos tem colhido?

Deus te abençoe.
Boa semana!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Não pare de orar!

Depois de uma semana orando pela Somália, pesquisei e encontrei pedidos de oração mais específicos. Ainda está semana começaremos a orar por outro país! Jesus ama as nações!
E nós devemos deixar o Seu amor encher nosso coração e gerar compaixão pelos perdidos, pois é a compaixão que nos move à oração!
Muitas vezes somos tentados a desistir, a parar de orar porque achamos que o Senhor não nos ouve, mas quero te encorajar a ter um tempo de oração, fale com Ele, busque-O de todo o seu coração. Não desanime. Não desista! Sua oração rompe canais de comunicação no reino das trevas! Sua oração move a mão do Deus Vivo! Ame Jesus! Ame tudo que Jesus ama e faça tudo que Jesus faz.

Que a graça, o amor e o sangue de Jesus esteja sobre a tua vida!
Ore pelos nossos irmãos somalis, que eles sejam como Daniel, em meio a Babilônia de Nabucodonosor, que buscou sabedoria de Deus e em meio a perseguição teve CORAGEM para caminhar nos propósitos do Senhor e disposição para ser ousado e usado por Deus.
Toque as nações com seu clamor!



Motivos de Oração

1. O povo somali sofre com a falta de governo. Atualmente, o país é governado por líderes regionais que agem impune e violentamente. Cada líder mantém sob controle uma região específica e todos lutam entre si constantemente a fim de obter mais poder. A população encontra-se no meio do fogo cruzado. Ore pedindo o fim do caos e o estabelecimento de um governo estável.

2. Cristãos somalis vivem sob constante perseguição. Converter-se ao cristianismo é o mesmo que fazer um convite aos radicais para assassiná-lo. Todos os cristãos vivem sob severa perseguição e receiam pela própria segurança e a de seus familiares. Muitos travam uma luta íntima em relação à decisão de manter sua condição em segredo ou declarar-se abertamente e compartilhar a fé. Ore pedindo sabedoria e proteção aos cristãos somalis.

3. Grupos cristãos de ajuda humanitária sofrem com os ataques dos fundamentalistas islâmicos. Grupos humanitários cristãos podem oferecer uma importante ajuda para melhorar a qualidade de vida do povo somali. No entanto, muitos deles assumem um alto risco ao atuar no país. Comboios têm sido atacados e seus equipamentos confiscados. Além disso, alguns de seus funcionários já foram ameaçados e mesmo mortos. Ore por uma melhoria nas relações entre os ministérios cristãos e aqueles que detêm o poder local.

4. As transmissões de programas evangelísticos são prejudicadas pela imagem negativa divulgada pela imprensa. Os programas cristãos de rádio e televisão, assim como a literatura, têm colhido alguns frutos. Por essa razão, os ataques da mídia somali são constantes. Ore para que os frutos se multipliquem apesar dos ataques.

5. A Igreja somali está quase extinta. Com apenas algumas centenas de cristãos somalis, é necessário que o trabalho missionário seja recomeçado da estaca zero. Isso exigirá métodos completamente inovadores para se alcançar o sucesso almejado. Ore e peça coragem e sabedoria aos líderes da Igreja.

domingo, 9 de novembro de 2008

Notícias da Somália

Morte Cruel

Entre os 24 agentes humanitários assassinados na Somália este ano, há um rapaz decapitado em setembro especificamente por ter trocado o islã pelo cristianismo.

Militantes do grupo al-Shabab (que luta por uma governo de transições) decapitaram Mansur Mohammed, 25 anos diante de espectadores horrorizados na vila de Manyafulka, centro-sul do país.

No começo da manhã de 23 de setembro, os militantes interceptaram Mohammed. Fontes próximas aos familiares de Mohammed disseram que ele se converteu para o cristianismo em 2005.

Uma testemunha, que pediu anonimato por questão de segurança, disse que os militantes reuniram os moradores da vila de Manyafulka, dizendo que iriam lhes preparar um banquete. As pessoas reunidas esperavam que fosse uma ovelha, camelo ou cabra, de acordo com os costumes locais.

Depois disso, cinco homens mascarados apareceram, carregando armas de fogo e espadas somalis, e trouxeram Mohammed algemado. Um deles puxou a cabeça de Mohammed para trás, mostrando o seu rosto, enquanto passava a espada contra o cabelo dele, como se fosse afiá-la. Outro recitou o Alcorão ao proclamar que Mohammed era um murtid, um termo árabe para aquele que se converte do islamismo para o cristianismo.

Os militantes declararam que Mohammed era um infiel e um espião dos soldados da Etiópia, que ocupam a região.

Mohammed permaneceu calmo, inexpressivo, sem falar uma palavra, relatou a testemunha. Quando o coro de Allah Akubar (Deus é o maior) ficou mais forte, um militante virou a cabeça dele, permitindo que outro militante cortasse o pescoço. Quando a cabeça foi separada do corpo, os assassinos vibravam, mostrando-a às pessoas, petrificadas.

Os militantes permitiram que um dos cúmplices filmasse a cena, usando um celular. Posteriormente o vídeo foi circulado e vendido secretamente na Somália e em países vizinhos. Muitos viram isso como uma estratégia para amedrontar os que estiverem pensando em se converter para o cristianismo.

Há boatos de que um caso parecido aconteceu em julho, na província de Jubbada Hoose. Cristãos encontrados com Bíblias foram publicamente executados. Suas famílias fugiram para o campo de refugiados no Quênia. Esse tipo de assassinato está obrigando outros cristãos a fugir para o Quênia, a Etiópia e Djibuti.

Fonte: Missão Portas Abertas


De acordo com o site da Missão Portas Abertas, a Somália é o 12º país na lista de países com cristãos perseguidos, podemos observar através desta notícia a severidade com que os crentes são tratados nesta nação.
Muitos cristãos sonham em ir às nações...é difícil porque qualquer viagem gera dispesas. Mas você pode ir em qualquer lugar através da oração.
Quando você ora, você move a mão de Deus!
Oremos pela Somália, por seu povo e pelos cristãos perseguidos.


Participe do Ano de Oração pela Somália, e contribua orando e intercedendo por nossos irmãos somalis.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Obama, o novo presidente dos EUA

Barack Obama, 47, foi eleito o primeiro presidente negro e o 44º da história dos Estados Unidos, nesta quarta-feira.

"Se pessoas ainda têm dúvidas de que a América é o lugar onde as coisas são possíveis, que ainda acreditam que o sonhos dos nossos fundadores ainda estão vivos, se ainda questionam o poder da nossa democracia, esta noite é a sua resposta", afirmou Obama em seu discurso de vitória, a milhares de partidários, em Chicago, Illinois --Estado pelo qual Obama é senador.

Leia abaixo a íntegra do discurso:

"Oi, Chicago.

Se alguém ainda duvida que a América é um lugar onde tudo é possível, ainda pergunta se o sonho dos pioneiros ainda estão vivos em nossos tempos, ainda questiona o poder da nossa democracia, esta noite é sua resposta.

É a resposta das filas que cercaram escolas e igrejas em números que essa nação nunca havia visto. Das pessoas que esperaram três horas e quatro horas, muitas pela primeira vez em suas vidas, porque acreditavam que desta vez precisava ser diferente, que as suas vozes podiam fazer diferença.

É a resposta de jovens e idosos, ricos e pobres, democratas e republicanos, negros, brancos, hispânicos, asiáticos, índios, gays, heterossexuais, deficientes e não-deficientes. Americanos que enviaram uma mensagem ao mundo de que nós nunca fomos somente uma coleção de indivíduos ou uma coleção de Estados vermelhos e azuis.

Nos somos, e sempre seremos, os Estados Unidos da América.

É a resposta que recebeu aqueles que ouviram --por tanto tempo e de tantos-- para serem cínicos, medrosos e hesitantes sobre o que poderiam realizar para que coloquem a mão no arco da história e torçam-no uma vez mais, na esperança de dias melhores.

Faz muito tempo, porém, nesta noite, por causa do que fizemos nesse dia de eleição, nesse momento decisivo, a mudança chegou à América.

Um pouco mais cedo nesta noite, recebi um telefonema extraordinariamente gracioso do senador McCain. Ele lutou muito e por muito tempo nesta campanha. Ele lutou ainda mais e por ainda mais tempo por esse país que ele ama. Ele enfrentou sacrifícios pela América que a maioria de nós nem pode começar a imaginar. Nós estamos melhores graças ao serviços desse líder bravo e altruísta.

Eu o parabenizo e parabenizo a governadora Palin por tudo que eles conquistaram. Eu estou ansioso por trabalhar com eles e renovar a promessa dessa nação nos próximos meses.

Eu quero agradecer meu parceiro nessa jornada, um homem que fez campanha com o coração e que falou para os homens e mulheres com os quais cresceu, nas ruas de Scranton, e com os quais andou de trem a caminho de Delaware, o vice-presidente eleito dos EUA, Joe Biden.

E eu não estaria aqui nesta noite sem a compreensão e o incansável apoio da minha melhor amiga dos últimos 16 anos, a rocha da nossa família, o amor da minha vida, a próxima primeira-dama dessa nação, Michelle Obama. Sasha e Malia [filhas de Obama] eu as amo mais do que vocês podem imaginar. E vocês mereceram o cachorrinho que irá morar conosco na nova Casa Branca.

E, embora ela não esteja mais entre nós, eu sei que minha avó está assistindo, ao lado da família que construiu quem eu sou. Eu sinto falta deles nesta noite. Eu sei que minha dívida com eles está além de qualquer medida.

Para minha irmã Maya, minha irmã Alma, todos os meus irmãos e irmãs, muito obrigado por todo o apoio que me deram. Sou grato a eles.

E agradeço ao meu coordenador de campanha, David Plouffe, o herói anônimo da campanha, que construiu o que há de melhor --a melhor campanha política, penso, da história dos EUA.

Ao meu estrategista-chefe David Axelrod, que tem sido um companheiro em todos os passos do caminho. À melhor equipe de campanha reunida na história da política --você fizeram isso acontecer, e eu serei sempre grato pelo que vocês sacrificaram para conseguir.

Mas, acima de tudo, eu nunca esquecerei a quem essa vitória realmente pertence. Isso pertence a vocês. Isso pertence a vocês.

Eu nunca fui o candidato favorito na disputa por esse cargo. Nós não começamos com muito dinheiro ou muitos endossos. Nossa campanha não nasceu nos corredores de Washington. Nasceu nos jardins de Des Moines, nas salas de Concord e nos portões de Charleston. Foi construída por homens e mulheres trabalhadores que cavaram as pequenas poupanças que tinham para dar US$ 5, US$ 10 e US$ 20 para essa causa.

Ela [a campanha] cresceu com a força dos jovens que rejeitaram o mito de apatia da sua geração e deixaram suas casas e suas famílias por empregos que ofereciam baixo salário e menos sono.

Ela tirou suas forças de pessoas não tão jovens assim que bravamente enfrentaram frio e calor para bater às portas de estranhos e dos milhões de americanos que se voluntariaram e se organizaram e provaram que, mais de dois séculos mais tarde, um governo do povo, pelo povo e para o povo não desapareceu da Terra.

Essa é a nossa vitória.

E eu sei que vocês não fizeram isso só para ganhar uma eleição. E eu sei que vocês não fizeram tudo isso por mim.

Vocês fizeram isso porque entendem a grandiosidade da tarefa que temos pela frente. Podemos comemorar nesta noite, mas entendemos que os desafios que virão amanhã serão os maiores de nossos tempos --duas guerras, um planeta em perigo, a pior crise financeira do século.

Enquanto estamos aqui nesta noite, nós sabemos que há corajosos americanos acordando nos desertos do Iraque e nas montanhas do Afeganistão para arriscar suas vidas por nós. Há mães e pais que ficam acordados depois de os filhos terem dormido se perguntando como irão pagar suas hipotecas ou o médico ou poupar o suficiente para pagar a universidade de seus filhos. Há novas energias para explorar, novos empregos para criar, novas escolas para construir, ameaças para enfrentar e alianças para reparar.

O caminho será longo. Nossa subida será íngreme. Nós talvez não cheguemos lá em um ano ou mesmo em um mandato. Mas, América, nunca estive mais esperançoso do que chegaremos lá. Eu prometo a vocês que nós, como pessoas, chegaremos lá.

Haverá atrasos e falsos inícios. Muitos não irão concordar com todas as decisões ou políticas que eu vou adotar como presidente. E nós sabemos que o governo não pode resolver todos os problemas. Mas eu sempre serei honesto com vocês sobre os desafios que enfrentar. Eu vou ouvir vocês, especialmente quando discordarmos. E, acima de tudo, eu vou pedir que vocês participem do trabalho de refazer esta nação, do jeito que tem sido feito na América há 221 anos --bloco por bloco, tijolo por tijolo, mão calejada por mão calejada.

O que começamos 21 meses atrás no inverno não pode terminar nesta noite de outono. Esta vitória, isolada, não é a mudança que buscamos. Ela é a única chance para fazermos essa diferença. E isso não vai acontecer se voltarmos ao modo como as coisas eram. Isso não pode ocorrer com vocês, sem um novo espírito de serviço, um novo espírito de sacrifício.

Então exijamos um novo espírito de patriotismo, de responsabilidade, com o qual cada um de nós irá levantar e trabalhar ainda mais e cuidar não apenas de nós mesmos mas também uns dos outros. Lembremos que, se essa crise financeira nos ensinou uma coisa, foi que não podemos ter uma próspera Wall Street enquanto a Main Street sofre.

Nesse país, nós ascendemos ou caímos como uma nação, como um povo. Resistamos à tentação de voltar ao bipartidarismo, à mesquinhez e à imaturidade que envenenou nossa política por tanto tempo.

Lembremos que foi um homem deste Estado que primeiro carregou a bandeira do Partido Republicano à Casa Branca, um partido fundado sobre valores de autoconfiança, liberdade individual e unidade nacional.

Esses são valores que todos compartilhamos. E enquanto o Partido Democrata obteve uma grande vitória nesta noite, isso ocorre com uma medida de humildade e de determinação para curar as fissuras que têm impedido nosso progresso.

Como [o ex-presidente Abraham] Lincoln [1861-1865] afirmou para uma nação muito mais dividida que a nossa, nós não somos inimigos, e sim amigos. A paixão pode ter se acirrado, mas não pode quebrar nossos laços de afeição. E àqueles americanos cujo apoio eu ainda terei que merecer, eu talvez não tenha ganho seu voto hoje, mas eu ouço suas vozes. E eu preciso de sua ajuda. Eu serei seu presidente também.

E a todos aqueles que nos assistem nesta noite, além das nossas fronteiras, de Parlamentos e palácios, àqueles que se reúnem ao redor de rádios, nas esquinas esquecidas do mundo, as nossas histórias são únicas, mas o nosso destino é partilhado, e uma nova aurora na liderança americana irá surgir.

Àqueles que destruiriam o nosso mundo: nós os derrotaremos. Àqueles que buscam paz e segurança: nós os apoiamos. E a todos que questionaram se o farol da América ainda ilumina tanto quanto antes: nesta noite nós provamos uma vez mais que a verdadeira força da nossa nação vem não da bravura das nossas armas ou o tamanho da nossa riqueza mas do poder duradouro de nossos ideais: democracia, liberdade, oportunidade e inabalável esperança.

Esse é o verdadeiro talento da América: a América pode mudar. Nossa união pode ser melhorada. O que já alcançamos nos dá esperança em relação ao que podemos e ao que devemos alcançar amanhã.

Essa eleição teve muitos "primeiros" e muitas histórias que serão contadas por gerações. Mas há uma que está em minha mente nesta noite, sobre uma mulher que votou em Atlanta. Ela seria como muitos dos outros milhões que ficaram em fila para ter a voz ouvida nessa eleição não fosse por uma coisa: Ann Nixon Cooper tem 106 anos.

Ela nasceu apenas uma geração após a escravidão; uma época na qual não havia carros nas vias nem aviões nos céus; quando uma pessoa como ela não podia votar por dois motivos --porque era mulher ou por causa da cor da sua pele. Nesta noite penso em tudo que ela viu neste seu século na América --as dores e as esperanças, o esforço e o progresso, a época em que diziam que não podíamos, e as pessoas que continuaram com o credo: Sim, nós podemos.

Em um tempo no qual vozes de mulheres eram silenciadas e suas esperanças descartadas, ela viveu para vê-las se levantar e ir às urnas. Sim, nós podemos.

Quando havia desespero nas tigelas empoeiradas e a depressão em toda parte, ela viu uma nação conquistar seu New Deal, novos empregos, um novo senso de comunidade. Sim, nós podemos.

Quando bombas caíam em nossos portos e a tirania ameaçava o mundo, ela estava lá para testemunhar uma geração chegar à grandeza, e a democracia foi salva. Sim, nós podemos.

Ela estava lá para ver os ônibus em Montgomery, as mangueiras em Birmingham, a ponte em Selma e um pregador de Atlanta que disse "Nós Devemos Superar". Sim, nós podemos.

Um homem chegou à Lua, um muro caiu em Berlim, um mundo foi conectado por nossa ciência e imaginação. Neste ano, nesta eleição, ela tocou o dedo em uma tela e registrou o seu voto porque, após 106 anos na América, através dos melhores e dos mais escuros dos tempos, ela sabe que a América pode mudar. Sim, nós podemos.

América, nós chegamos tão longe. Nós vimos tanto. Mas há tantas coisas mais para serem feitas. Então, nesta noite, devemos nos perguntar: se nossas crianças viverem até o próximo século, se minhas filhas tiverem sorte suficiente para viver tanto quanto Ann Nixon Cooper, quais mudanças elas irão ver? Quanto progresso teremos feito?

É nossa chance de responder a esse chamado. É o nosso momento.

Esse é nosso momento de devolver as pessoas ao trabalho e abrir portas de oportunidade para nossas crianças; de restaurar a prosperidade e promover a paz; de retomar o sonho americano e reafirmar a verdade fundamental de que, entre tantos, nós somos um; que, enquanto respirarmos, nós temos esperança. E onde estamos vai de encontro ao cinismo, às dúvidas e àqueles que dizem que não podemos. Nós responderemos com o brado atemporal que resume o espírito de um povo: Sim, nós podemos.

Obrigado. Deus os abençoe. E Deus abençoe os Estados Unidos da América."

Fonte: Folha Online

Que os EUA, se levante como nação que abençoa e leva a paz a outras nações não à guerra! Espero que possamos ver em Obama o que durante esses oito anos não vimos em Bush, ou seja, HUMILDADE e MANSIDÃO (como Jesus que era manso e humilde) para conduzir e administrar o "país mais poderoso do mundo". Jesus abençoe Obama e que sua vitória seja para a libertação e reavivamento dos norte-americanos! Reaviva Senhor...queremos ouvir novas histórias e saber de novos fatos gloriosos como os que aconteceram na rua Azuza.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

País da Semana: Somália

A Somália (em somali Soomaaliya; em árabe الصومال‎, transl. aṣ-Ṣūmāl), oficialmente República Somali (Jamhuuriyadda Soomaaliya), ex-República Democrática Somali, é um país africano do Corno de África (ou Chifre de África), limitado a norte por Djibouti e pelo Golfo de Aden, do outro lado do qual se encontra o Iémen, a leste e a sul pelo oceano Índico, por onde faz fronteira com um arquipélago iemenita dominado pela ilha de Socotorá e a oeste pelo Quénia e pela Etiópia. Sua capital é Mogadíscio.


Geografia:

A Somália é o país mais oriental da África, e ocupa uma área de 637.657 km² (aproximadamente igual à soma da área dos estados brasileiros de Minas Gerais e Espírito Santo). A região ocupada pelo país é comumente chamada Chifre da África - pela semelhança entre o desenho de seu mapa com o chifre de um rinoceronte. A região do Chifre da África (ou Corno de África, como é conhecida em Portugal) também inclui os vizinhos Etiópia e Djibuti. O país está situado na costa leste africana ao norte da linha do Equador, entre o Golfo de Aden, a norte, e o Oceano Índico a leste. Seu território consiste de muitos platôs, planícies e montanhas. O norte do país é montanhoso, com altitudes entre 900 e 2100 metros. As áreas do centro e do sul são planas, com altitudes inferiores a 180 m. Os rios Juba e Shabele nascem na vizinha Etiópia e atravessam o país em direção ao Oceano Índico. O Shebele, entretanto, não alcança o mar, exceto em períodos de chuva mais intensa.

História:

A Somália surgiu em 1960, quando dois protetorados (um italiano e outro britânico) uniram-se. Em 1974 assinou um tratado com a ex-União Soviética, que previa aos soviéticos uma base militar no país africano. Mas o acordo foi rompido após três anos, entre intrigas que envolviam a vizinha Etiópia. Com o país sofrendo pelos conflitos internos, o governo central desapareceu após a queda da ditadura pró-soviética de Siad Barre, em 1991. Os "senhores da guerra" tomaram conta do país esfacelado. Desde então, a Somália vive em guerra civil intermitente, a qual matou dezenas de milhares de somalis. Não existe mais unidade nacional, e o país fragmentou-se em regiões. Em 1991, surgiu a Somalilândia, que chegou a declarar sua independência da Somália no mesmo ano. Apesar da sua relativa estabilidade, em comparação com a tumultuosa região sul, não foi reconhecida como estado independente por nenhum governo estrangeiro. Abdullahi Yusuf Ahmed: Presidente da Somália Em 1992 iniciou-se, primeiramente no sul, uma ação humanitária da ONU, encabeçadas por tropas dos Estados Unidos da América. Embora conseguisse diminuir a fome no país, a operação foi um fiasco, com a morte de 18 soldados norte-americanos. Esta história é contada no filme "Falcão Negro em Perigo". Os marines deixaram o país em 1993. Sozinha, a ONU acabou por retirar-se oficialmente a 3 de Março de 1995. Em 1998 registaram-se mais duas cisões no país, e uma quarta em 1999, todas elas de contornos pouco claros. A última cisão conduziu à autonomia de Puntland ou Southwestern Somalia (Somália do Sudoeste), contudo dada a situação pouco clara no que concerne às fronteiras da Somália, há que ponderar antes de atribuir este título. Em outubro de 2004 elegeu-se Abdullahi Yusuf Ahmed como presidente do Governo Nacional de Transição. A eleição aconteceu em Nairobi, capital do Quênia, já que Mogadíscio era controlada por chefes tribais. Sem serviços públicos e forças de segurança do Estado, a capital somali vive sobre a influência dos chamados "senhores de guerra", principais chefes dos clãs do país falido. Sediado em Baidoa, a 200 km a noroeste de Mogadíscio, o governo de Yusuf e do primeiro-ministro Ali Mohammed Ghedi é reconhecido pela comunidade internacional, mas é tido como fraco, pois não é reconhecido pelos chefes tribais. Um navio pirata arde durante uma batalha na Somália. A 26 de Dezembro de 2004, uma das catástrofes naturais mais devastadoras da história contemporânea, o Tsunami que varreu os países do Sudoeste Asiático, também afetou a Somália, destruindo povoações e segundo as estimativas, causando a morte a cerca de 300 pessoas. Com a inexistência na prática de um governo central, a Somália persiste imersa em uma guerra civil. Em 5 de junho de 2006, milícias islâmicas - que formam a União das Cortes Islâmicas (UCI) - tomaram grande parte da capital somali. A UCI controla outro territórios no país e pretende impôr a lei islâmica (Sharia) nestas zonas. Em junho, o governo somali de transição e a UCI assinaram um acordo de reconhecimento mútuo. Um mês depois, um dos últimos focos de resitência dos senhores da guerra foi derrotado, após dois dias de batalha que deixou 140 mortos e 150 feridos. Em julho de 2006, a UCI passou a controlar todo o sudeste do país e a capital Mogadíscio e avançava para tomar controle do resto do país. O governo interino pediu ajuda internacional, e o Conselho de Segurança da ONU aprovou planos de enviar uma força de paz africana para apoiar Yusuf. Segundo a ONU, as Cortes estavam sendo providas de armas pela Eritréia e o governo interino somali estava sendo armado pela Etiópia. O governo etíope foi que mais apoiou o governo interino da Somália e, em dezembro, ordenou uma incursão militar direta neste país contra alvos da milícia islâmica. Forças etíopes e do governo interino tomaram várias cidades que estavam sob controle da União das Cortes Islâmicas (UCI), inclusive Mogadíscio. O novo conflito levou milhares de refugiados somalis para a fronteira com a Etiópia e o Quênia.
Os Estados Unidos e o Reino Unido apoiaram a intervenção entrangeira na Somália, pois temem que a UCI tenha ligações com a rede terrorista Al-Qaeda.
Fonte: Wikipédia

*Ore pela Somália:

- Para que o Senhor fortaleça os missionários que atuam neste país.
- Que venha o reino e a justiça do Senhor Jesus.
- Caia por terra o principado da fome, que atua neste país trazendo também miséria e pobreza.
- Pela vida do Abdullahi Yusuf Ahmed (presidente da Somália).
- Para que o espírito de discórdia (Ismael) caia e que todos os mulçumanos entendam que na verdade descendem de Isaque (o filho da promessa).
- Que o Senhor levante homens e mulheres corajosos para kevar a Palavra a este povo tão sofrido.

A Somália pertence a Jesus! Reine Senhor! Venha o Teu reino sobre este país!

domingo, 2 de novembro de 2008

Aconteceu na Somália

Menina somali que denunciou estupro morre apedrejada
Uma menina de 13 anos que havia sido estuprada por três homens foi apedrejada até a morte na Somália, depois de ser condenada por "adultério". De acordo com a Anistia Internacional e com a imprensa somali, a execução aconteceu em 27 de outubro, num estádio com cerca de mil espectadores, na cidade portuária de Kismayo.
A menina, identificada como Aisha Ibrahim Duhulow, foi presa pela milícia islâmica que controla Kismayo, depois de acusar três homens de estupro. O governo da Somália não respondeu a pedidos para que ela fosse libertada. "Essa criança sofreu uma morte horrorosa nas mãos da oposição armada que atualmente controla Kismayo", disse David Copeman, ativista da Anistia Internacional a cargo das campanhas em favor dos direitos humanos na Somália.
O país, de 8 milhões de habitantes, é um dos mais pobres do mundo e vive uma guerra civil constante desde 1991, quando várias milícias se uniram para derrubar uma ditadura militar e depois voltaram-se umas contra as outras. Grupos islâmicos armados, alguns deles ligados à organização terrorista Al-Qaeda, vêm combatendo tropas do governo e de sua aliada, a vizinha Etiópia. Essas milícias foram expulsas de Mogadício, a capital, em dezembro de 2006, mas depois disso tomaram o controle de Kismayo, a terceira maior cidade do país.

Fonte: Yahoo Notícias
"Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?" Romanos 8:31